Cypriano José Barata De Almeida
Tetravô de José Silvio Leite JacomePresidente do Instituto Cultural Barão de Ayuruoca
Forte Tamandaré Da Laje
O Forte Tamandaré da Laje localiza-se na Ilha de Laje, na Cidade do Rio de Janeiro. Em posição estratégica no lado direito do interior da barra. Ergue-se sobre um afloramento rochoso com as dimensões aproximadas de 100 metros de comprimento por 60 de largura, defendendo a barra da Baía de Guanabara entre o século XVII e o final do século XX. A Laje é uma ilhota na entrada da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, que por vários períodos da história e de diferentes formas, foi usada como fortificação integrando o conjunto de antigas fortalezas que defendiam a “Mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. Embora hoje em dia a palavra "Laje" seja mais usada para referir-se à um tipo de elemento estrutural do concreto armado, deve-se saber que, este nome vem da denominação dada à pedras de superfície plana de pouco espessura com relação às demais dimensões que eram usadas para antigas pavimentações de calçadas e outros usos. Laje significa também qualquer rocha ou pedra predominantemente lisa, chata e larga, de grandes dimensões. A Laje tomou importância em vários períodos da história por causa de sua posição estratégica, situada quase ao meio da entrada da baía de Guanabara, ou barra do Rio de Janeiro. Na verdade, ela divide a faixa de entrada em duas partes, ficando mais próxima do lado do Morro Cara de Cão do que do outro lado da entrada da Baía. O nome oficial do Forte da Lage é Forte Tamandaré, em homenagem à um dos mais notáveis e conhecidos almirantes Brasileiros. Entretanto foi somente o Marquês de Lavradio, que Governou o Rio na condição de Vice-Rei, entre 1769 e 1779, que construiu o Forte da Laje com a aparência e estrutura que tinha até o final do século 19 e início do século 20. Entretanto, em épocas de grandes ressacas, a Fortaleza da Laje era assaltada pelo mar, quando conseguia transpor suas muralhas. Por mais de uma vez aconteceu de desmontar os canhões, e o local sempre foi considerado de acesso difícil e complicado. Existem relatos que apontam que, em algumas ocasiões a guarnição do forte se via isolada e privada de ligação com a terra para receber suprimentos, muitas vezes por dias contínuos. Durante os reinados do século 19, alguns afirmam que o Forte da Laje chegou a ser utilizado como presídio político. O Patriarca da Independência José Bonifácio e seus irmãos, foram presos políticos. Estiveram presos na ilha em 1823, após a dissolução da primeira Assembleia Constituinte. Miguel de Frias, Cypriano Barata e o Capitão Pedro Ivo, líder militar da Revolução Praieira estiveram presos na Laje como presos políticos. No início do século corrente, o antigo Forte da Laje, que ainda mantinha a aparência do tempo da reforma e construção feita pelo Marquês do Lavradio, foi reformado e reequipado. Isto ocorreu após a Revolta da Armada, e a Laje recebeu um novo tipo de armamento ultramoderno para a época, com tecnologia semelhante em aparência aos canhões instalados no Forte de Copacabana, inclusive quanto às suas formas de blindagens e proteções. Na verdade o Forte da Laje foi praticamente reconstruído e remodelado, assumindo uma forma de bunker, com uma grande cúpula de concreto, quando somente alguns grandes canhões despontavam do topo. As instalações da fortaleza, então reequipada com a mais moderna tecnologia de guerra para a época, ficaram protegidas de forma praticamente subterrânea, fechadas por uma couraça de concreto, com acesso por uma abertura com portas blindadas. De frente à porta parece existir um ancoradouro e guindaste que eram utilizados para receber suprimentos e munição. Nesta época, muitas fortalezas do Rio foram reequipadas, como o Forte do Leme, a Fortaleza de Santa Cruz que também recebeu canhões semelhantes no topo de uma das montanhas próximas, assim como o Forte de São João que também recebeu uma bateria em um local alto no Morro Cara de Cão. O Forte da Laje hoje está desativado, assim como a Fortaleza de São João e Fortaleza de Santa Cruz da Barra. Outras fortalezas desativadas são o Forte de Copacabana e o Forte Duque de Caxias, este último também chamado popularmente de Forte do Leme, devido à sua localização. Com o surgimento das novas tecnologias, como aviação, mísseis e submarinos as tecnologias defensivas de outrora se tornaram insuficientes. Estas fortificações e sítios históricos continuam sob o comando do Exército, onde existem instalações para outros fins. A Laje, aparentemente parece abandonada, embora continue a ser área militar e não pode ser visitada. Deve-se notar que, a desativação de alguns destes locais citados, se refere à desativação de uso como parte do sistema de defesa, mas são utilizadas para outros fins, como treinamento e estudos e capacitação física.
Fortaleza De Santa Cruz
A Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da Baía de Guanabara, em Jurujuba, Niterói, Rio de Janeiro. Atualmente é a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
Fortaleza De Villegaignon
A Fortaleza de São Francisco Xavier da ilha de Villegaignon, também denominada como Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegaignon, localizava-se no interior da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
Forte Do Barbalho
Forte Do Brum
Recife - PE
O Museu Militar do Forte do Brum, criado pela Portaria Ministerial nº 1240 de 19 de dezembro de 1985, é subordinado ao Comando da 7ª Região Militar e foi inaugurado solenemente no dia 05 de janeiro de 1987. O Museu Militar do Forte do Brum (MMFB) encontra-se instalado no Forte do Brum, construção inicial portuguesa de 1629, por ordem do Governador Matias de Albuquerque e recebeu a denominação de FORTE DIOGO PAES, tendo como objetivo reforçar a entrada da barra do Porto do Recife contra invasões. Em 28 de fevereiro de 1630 foi ocupado pelos holandeses que prosseguiram a construção - 1630-1631 - usando como material a taipa e denominaram-no de FORTE JOHAN BRUYNE. É um monumento dos mais antigos do recife, ultrapassando seus 380 anos de existência. O MMFB foi construído em tempo de guerra. Primeiramente, Diogo Paes iniciou a sua construção em local estratégico na estrada do Porto do Recife onde os navios após contornarem os arrecifes necessariamente aproavam em direção ao forte, o que lhes conferia uma extraordinária condição defensiva. A sua posição foi escolhida por Matias de Albuquerque, testada durante as incursões corsárias, sendo depois ocupado pelos invasores, que concluíram a sua construção, com muita dificuldade, devido os ataques das Companhias de Emboscadas. O forte ficou conhecido pelos luso-brasileiros como FORTE DO BRUM, em homenagem ao Presidente do Conselho de Guerra Holandês de Ocupação, Johan Bruyne. Em 1654 com a Rendição na Campina da Taborda o Forte troca novamente de bandeira. O governador Bernardo de Miranda Henriques em 1667 solicita ao Rei permissão para restaurar o Forte do Brum, considerando a importância de sua posição para a defesa da Capitania. A maior dificuldade encontrada para a sua restauração foi a falta de matéria-prima e os arrecifes tornaram-se a sua principal fonte. A reconstrução foi concluída em 1690 e as obras complementares estenderam-se até 1715. Na reconstrução foi erguida uma capela, em homenagem a São João Batista, o que conferiu à fortificação o nome de Forte de São João Batista do Brum. No início do Século XX, instalou-se ali a 3ª Bateria Independente, subordinada à extinta 5ª Região Militar, hoje 7ª Região Militar. Em 1916, o Forte do Brum recebeu a 2ª Bateria e veio a integrar o 4º Grupo de Artilharia. Durante a 2ª Guerra Mundial serviu para acantonar diversas unidades de Artilharia em formação. Já na década de 50, o Forte foi tombado pelo Patrimônio como Monumento Histórico. Em 1959 foi ocupado pela 21ª Circunscrição do Serviço Militar até o ano de 1981. Em 1985 passou por nova restauração sob a orientação técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e, na jurisdição do Ministério do Exército e com o patrocínio de instituições públicas e privadas foi aberto à visitação pública. Em 1987 foi inaugurado ali o MUSEU MILITAR DO FORTE DO BRUM (MMFB), em homenagem ao SOLDADO NORDESTINO, contendo exposições com obras que retratam a participação do soldado nordestino na história militar.
Missão
Preservar e disseminar os fatos e os feitos históricos do Exército Brasileiro, enaltecer a participação do soldado nordestino em todos os episódios e atuar como espaço cultural, visando proporcionar cultura e conhecimento aos visitantes.
Visão de Futuro
Ser reconhecido, no âmbito regional, como órgão de preservação e exemplo de conservação de arquitetura militar do século XVII.
Princípios - Valores - Crença
- Civismo: Fé na missão do Exército e aprimoramento técnico- profissional.
- Deveres Militares: Probidade, disciplina e respeito à hierarquia.
- Ética Militar: Sentimento de dever e honra pessoal.
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Forte São Marcelo
Forte do Mar
Localizado no meio da Baía de Todos-os-Santos e antes denominado Forte de Nossa Senhora do Pópulo e conhecido como Forte do Mar, o Forte de São Marcelo nasceu como um baluarte de forma triangular, construído em madeira, no início do século XVII, sobre um arrecife, na entrada do porto de Salvador. Depois da invasão holandesa de 1624 foi reconstruído em alvenaria de pedra e ganhou sua forma circular com a missão de proteger o centro da cidade colonial dos ataques marítimos estrangeiros. O Forte tornou-se uma imponente construção militar e foi responsável pela guarda do porto, além de ter integrado a rede de fortificações que defendeu a maior cidade das Américas das invasões holandesas, corsários e piratas. No final do século XVIII serviu para prisão de estudantes relapsos e indisciplinados e importantes personagens históricos, como o líder da Revolta dos Alfaiates Cypriano José Barata de Almeida e o general farroupilha Bento Gonçalves. O Forte de São Marcelo, também conhecido como Forte do Mar já foi também designado Forte de Nossa Senhora do Pópulo e localiza-se em Salvador, capital do Estado da Bahia. Erguido sobre um pequeno banco de arrecifes, destaca-se por se encontrar dentro das águas, como o Forte Tamandaré da Laje, no Rio de Janeiro e ser o único circular no país, inspirado no Castelo de Santo Ângelo na Itália e na Torre do Bugio em Portugal. A primitiva concepção desta fortificação remonta a 1608 com risco do engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita.
Locais Das Outras Prisões
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